A Polícia Militar fazia o patrulhamento de rotina quando localizou um veículo Gol, prata, furtado em outubro de 2017.
A dona do carro, uma mulher de 31 anos, registrou um boletim de ocorrência de furto de veículo no dia 12 de outubro de 2017. Contudo, três dias após o registro na delegacia, o veículo foi encontrado. Ele estava com o ex-namorado dela, que tinha pegado o veículo, mas devolveu. No entanto, após ter o carro de volta, ela não retornou à delegacia para comunicar que o veículo tinha sido localizado.
Há cerca de três meses ela vendeu o carro para um homem de 26 anos, pelo valor de R$ 3 mil. Segundo a mulher, o combinado era receber em seis parcelas de R$ 500. Ela disse que o homem pagou somente a primeira, e que por isso teria decidido registrar, na delegacia, o fato, todavia não conseguiu visto que o carro ainda constava como produto furtado.
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Na tarde de ontem, 29 de março, ela foi comunicada de que o veículo tinha sido localizado e que era necessário que ela comparecesse à delegacia.
O comprador disse que trabalhou com o amásio da mulher e confirmou que eles tinham um veículo Gol. Entretanto, o cárter do veículo estaria furado. Ele propôs ao companheiro de trabalho comprar o veículo, consertá-lo e usá-lo. Eles entraram num acordo de que o comprador pagaria R$ 3 mil. Na delegacia, comprador disse que já tinha pago R$ 2.500, mas que a última parcela ainda não tinha sido paga por problemas financeiros.
O companheiro da mulher não teria fornecido nem os documentos nem recibos do pagamento já efetuado. O comprador falou que entregou o dinheiro na mão do colega de trabalho, e não para a mulher.
O delegado decidiu apreender o veículo, já que as histórias eram divergentes. Ninguém foi preso.