Termina, neste domingo, às 18 horas, o racionamento de água, nos bairros abastecidos pela Estação de Tratamento de Água – ETA “Palácio das Águas. Segundo Fábio Furlan, gerente de Operação Manutenção de Água do Semae Rio Preto, a quantidade de chuva no mês de outubro, permitiu que a autarquia encerrasse o período de racionamento”. Em outubro, choveu 137 milímetros.
Foram 166 dias de racionamento, em 15 regiões da cidade. Os bairros atingidos pelo Racionamento são: Jardim Alto Alegre, Jardim Seyon, Vila Elmaz, Vila Clementina, Bairro Boa Vista, Jardim Alto Rio Preto, Vila Diniz, Vila Maceno, Bairro Redentora, Jardim Urano, Jardim Tangará, Bairro Higienópolis, Bairro Mansur Daud, Vila São Judas Tadeu, Chácara Municipal e adjacências. O racionamento atingiu aproximadamente 100 mil pessoas e a paralização aconteceu inicialmente das 13 às 20 horas. No dia 13 de outubro, o horário diminuiu e o período de interrupção no fornecimento de água ficou das 13 às 18 horas.
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No período do racionamento, a população dos bairros atingidos fez a sua parte evitando o desperdício. Houve uma economia de 13% no consumo de água por parte dos moradores dos bairros afetados. A Captação na Represa Municipal que era de 450 l/s de água, passou para 300 l/s. Nesse momento, a ETA voltou a captar 400 l/s de água. “O momento é de cautela. A população tem colaborado, mas não podemos descuidar. A palavra de ordem continua sendo: economizar água”, declarou Furlan.
Nenhuma multa foi aplicada por desperdício de água, no período do racionamento. Desde que começou o racionamento de água, nos bairros abastecidos pela ETA Palácio das Águas, foram feitas 82 denúncias de desperdício de água, que resultaram em 68 visitas de orientação e 48 notificações emitidas.
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Neste ano, foi necessário iniciar um programa de racionamento mais cedo, no dia 12 maio, com o objetivo de preservar a capacidade de abastecimento para toda a população atingida. “Este mecanismo possibilitou que o fornecimento de água fosse o mais equânime possível, garantindo assim o acesso à população atingida”, declarou Furlan.
Segundo o Monitor de Secas, da Agência Nacional de Águas, por conta deste baixo índice de chuvas este ano, a região do Noroeste Paulista foi classificada como S4, que indica um estado de seca excepcional, sendo este o nível mais severo da análise da Agência.